quarta-feira, 6 de maio de 2009

SONHO INTERROMPIDO (OU MELHOR, ADIADO)

Eu gostaria de, neste post, estar contado o quão divertido foi ter a confirmação da gravidez através do teste de farmácia. O quão gostoso foi ter a confirmação da gravidez através do exame de sangue e dar a notícia para todos os amigos e familiares. Ou ainda, o quão emocionante foi ouvir o coraçãozinho do bebê batendo rápido no nosso primeiro ultrasom... pintar o guarda-roupas... comprar os puxadores, as roupinhas, o carrinho... Porém, antes de poder contar tudo isso, Karina e eu fomos pegos de surpresa pela notícia que o nosso bebê (ainda no estágio de embrião) havia parado de se desenvolver com 8 semanas e 3 dias... nosso anjinho havia ido para o céu. Ele agora está lá, ao lado de Deus, vigiando e velando seus pais e irmãozinhos, que em breve chegarão para dar mais alegria para todos nós. Sim, nós ficamos tristes e até revoltados, mas jamais perderemos a esperança. Aguardem que em breve este blog vai bombar de postagens novas, repletas de boas notícias e acontecimentos inusitados.
Continuem rezando e torcendo por nós.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Fui escolhida para guardar, dentro de mim, o dom da vida. Escolhida para cultivar com carinho as sementes do futuro. Escolhida para dar à luz aquele pequeno ser que durante todo o sempre irá simbolizar o que há de mais importante e precioso em minha existência... Escolhida para ser capaz de viver e de sonhar, de aprender e de errar, de proteger e de mudar, de dizer e de calar, de sofrer e de lutar, de vencer e de acreditar, de sorrir e de chorar, de sentir, de se emocionar e de saber o que é amar... Escolhida para ser capaz de tudo, até mesmo o impossível por aqueles que com muito orgulho irei chamar de "filho” Escolhida para ser mulher, escolhida para ser especial, escolhida para ser... MÃE.

sábado, 4 de abril de 2009

A SEGUNDA TENTATIVA

Depois que o "chico" chegou, na primeira tentativa, fizemos mais uma vez o cálculo do período fértil. Durante o referido período foram mais algumas tentativas (afinal essa é a única coisa que a gente pode fazer quando decide ter filhos: tentar!). Exércitos em campo, restava rezar para o "chico" não vir. A medida que os dias iam passando, a ansiedade aumentava. De acordo com os nossos cálculos era pra ele, o "chico", ter chegado durante o carnaval. Fomos pra Lavras Novas - MG (excelente passeio, diga-se de passagem) e enquanto estivemos lá, nada dele chegar. Voltamos pra BH na 4ª feira de cinzas e nada ainda... 5ª feira, nada! Resolvemos fazer o teste de farmácia. Na 5ª feira mesmo eu comprei, depois, é claro, de uma pesquisa na internet sobre marcas e percentual de acertos. Porém, não consegui convencer Karina a fazer naquele dia. Combinamos: Domingo, assim que acordar, a gente faz (se o "chico" não chegar, é claro)! Fomos pro sítio na sexta à noite e no caminho Karina revelou não ter levado o exame. Isso significava que não ia dar pra fazer o tal teste no domingo de manhã. Só à noite, depois que a gente chegasse em casa. Eu já achava que a gente tava grávido sim. Além do atraso da menstruação, Karina tava sentindo muito sono (isso é outro sintoma!) e com o olfato mais "desenvolvido" (mais um sintoma!). Enquanto estávamos no sítio, nada do Chico. Viemos embora e assim que chegamos em casa, o teste foi a primeira coisa que a gente fez... (este assunto merece um post exclusivo).

sexta-feira, 27 de março de 2009

A PRIMEIRA TENTATIVA

Começo esse post me desculpando. Prometi atualizar o blog "em tempo real" e, como vocês já devem ter percebido, isso não está acontecendo. Aconteceram tantas coisas pra trás, que vocês só vão ler pra frente. Enfim, vamos ao relato da Primeira Tentativa:

Assim que Karina suspendeu o uso da pílula, fizemos uma pesquia na internet sobre coisas que podem ser feitas para "facilitar" a fecundação. Descobrimos um site (Ultrasom 3D.net - http://www.ultrasom3d.net) que calculava qual seria o período fértil: bastava informar qual tinha sido a data do início da última menstruação e pronto! Ele informa de que dia até que dia as chances de engravidar são maiores. Sabendo quando seria o tal "período fértil", bastava esperar chegar os dias e tentar! Quem dera fosse tão simples assim... em nossa primeira tentativa, a ansiedade atrapalhou bastante. Praticamente "perdemos" o período fértil.

O próximo passo era esperar os sintomas aparecerem. Mas quais eram os sintomas? Recorremos, mais uma vez, à internet - Antes de continuar peço que nossas queridas e experientes mamães, amigas e parentes não nos interpretem mal. Sabemos que vocês são fonte segura e confiável de informação sobre este assunto, porém, naquela altura do campeonato, ainda não queríamos criar expectativa em ninguém além da gente. O primeiro sintoma, e mais significativo de todos, era o atraso da menstruação (esse todo mundo conhece, nem precisa de internet pra saber). Mas saber se estaria atrasado ou não era um mistério pois não sabíamos se o ciclo da Karina permaneceria regular mesmo sem a pílula.

Um dia, passeando pelo BH Shopping, Karina foi ao banheiro e percebeu que estava menstruada, mas era uma menstruação com aspecto um pouco diferente. O mais interessante foi que depois desse dia, passaram vários outros sem a menstruação efetiva, o que me deixou com uma pulga atrás da orelha e me fez recorrer, mais uma vez, à internet. Vejam o que encontrei num site que falava de sintomas antes do atraso menstrual:

"Em algumas mulheres, uma pequena quantidade de sangramento ou borra é um dos sintomas também. Conhecido como sangramento de implantação, acontece quando o óvulo fertilizado se prende ao revestimento do útero. Acontece por volta de 7 a 14 dias da fertilização. Este tipo de sangramento normalmente ocorre um pouco mais cedo do que o dia da menstruação, e é mais escasso e claro do que uma menstruação normal, e não se alonga por muitos dias."
(Fonte: Gravidez On Line - http://gravidezonline.com/gravidez/?p=44)

Mas infelizmente, passados poucos dias, a menstruação veio com força total.

sábado, 21 de março de 2009

A DECISÃO DE TER UM FILHO

Quando casamos, Karina e eu manifestamos nosso desejo de ter filhos. Então resolvemos: "Vamos tê-lo em 2009!". Assim, daria pra gente curtir bem a nossa vidinha de casados. Havia, porém, uma preocupação. Pensávamos que talvez pudesse ser difícil engravidar. Existe uma crença popular de que a pessoa que toma pílula durante muito tempo tem mais dificuldade. Karina tomava deste o início da adolescência, devido a um problema de ovários policísticos. Essa possibilidade fez a gente pensar em suspender o consumo da pílula antes do planejado, no meio de 2008. Porém, isso não aconteceu porque Karina estava fazendo um tratamento longo, de 6 meses, para os rins, o que a obrigava a tomar um remédio que era incompatível com a gravidez. Se ela suspendesse a pílula deveria suspender, também, o tratamento do rim. Optamos por não suspender nada. Assim, o dia que Karina tomou o último remédio do rim foi também o dia que ela tomou a última pílula: dia 23 de dezembro de 2008. À partir desta data, toda tentativa gerava uma expectativa...

sexta-feira, 20 de março de 2009

FAMÍLIA MAGALHÃES MOURA - A ORIGEM

A família Magalhães Moura começou a se formar em 11 de dezembro de 2004, dia em que conheci minha amada esposa Karina. A forma que nos conhecemos foi um presságio que nossa vida seria repleta de emoção e realizações. Me lembro como se fosse hoje quando disse a Karina que a amava pela primeira vez. O cenário estava perfeito: a lua cheia no céu do sítio Mourada Feliz (quem já viu sabe exatamente do que estou falando). Depois de me declarar, senti uma pontinha de insegurança. Karina não disse nada... depois ela me disse que foi pega de surpresa e ficou um pouco atordoada na hora.
Depois tudo aconteceu muito rápido:
- um ano depois, mais precisamente em 23 de dezembro de 2005, ficamos noivos num jantar para pais e padrinhos. Outra emoção!
- mais um ano e a família Magalhães Moura se formava oficialmente. No dia 09 de dezembro de 2006, numa cerimônia muito bonita e emocionante, Karina e eu nos casamos. Outra emoção!
Ah! Esqueci de dizer que entre o noivado e o casamento aconteceram outras tantas emoções! A mais importante e marcante delas foi a aquisição de nosso apartamento, nosso cantinho, o lugar que escolhemos e preparamos para morar. Enfim, o nosso lar!
Mas a grande emoção, a que não estou conseguindo guardar só pra mim e que me motivou a manter esse blog para dividir com vocês, é a gravidez da Karina! A família já está começando a crescer...
Os próximos posts abordarão exclusivamente este assunto. Karina e eu relataremos nossas emoções, aflições e expectativas. Vamos tentar ser o mais eficientes possível, tentando atualizar o blog em tempo real... mas isso só enquanto o bebê não nasce, porque depois disso, acho que não teremos muito tempo para atualizar o blog (vocês sabem bem como é isso, não é mesmo Felipe e Sheilla?).
Espero que a gente consiga transmitir a emoção que estamos sentindo.
Um abraço!